- 13 de janeiro de 2021
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Quando uma criança é diagnosticada com autismo, um dos primeiros tratamentos recomendados a ela é a terapia ocupacional. Isto porque o terapeuta ocupacional avalia e trata uma gama de questões essenciais para o desenvolvimento do ser humano, mas, de modo geral, com atenção voltada à funcionalidade e às ocupações de cada pessoa. Mas o que exatamente é a terapia ocupacional? “Ocupação”, no âmbito da TO, é definida como qualquer tarefa que você realiza ao longo do dia, seja as que você deseja fazer, precisa fazer ou que demandem que você faça. Usando dessa perspectiva, os terapeutas ocupacionais procuram capacitar seus pacientes a realizarem essas tarefas de acordo com suas potencialidades e habilidades, ou mesmo pode os reabilitar para aquela tarefa, ou ainda adaptar as etapas e/ou materiais e ambiente daquela atividade. Em crianças no espectro autista, esse tipo de abordagem trabalha áreas como: independência (conseguir se alimentar sozinha, usar o banheiro da forma correta, vestir-se por conta própria, ter uma boa higiene pessoal etc); tarefas domésticas (saber como arrumar a própria cama, deixar o quarto organizado, ajudar nos afazeres da casa etc); sono (ter uma boa noite de descanso, estabelecer uma rotina para dormir etc); lazer (brincar em conjunto e...
Leia mais- 23 de novembro de 2020
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Você sabia que a escolha do pediatra é uma das maiores e mais importantes decisões que os pais tomam antes do bebê nascer? Afinal, é ele quem será responsável pela saúde e desenvolvimento do pequeno, estando presente em seus momentos e evoluções mais importantes. Pensando nisso, preparamos esse texto com tudo o que você precisa saber sobre esse profissional, desde suas funções até sua influência na vida dos pacientes e suas famílias. Vamos lá? Afinal: o que é o pediatra? Os pediatras são médicos que receberam treinamento especial para trabalharem com bebês, crianças e adolescentes. Sendo assim, eles possuem capacidade e são certificados para cuidarem de problemas de saúde física, comportamental, nutricional e mental infantil. Além disso, o papel deles na relação com o paciente e a família dele é informá-los, orientá-los e antecipar as necessidades da criança. E o que ele faz? O papel do pediatra vai muito além do atendimento da criança, se estendendo a uma relação íntima e de empatia com toda a família. É importante lembrar que empatia não é a mesma coisa de simpatia, mas significa afinidade. E esta é muito importante para a construção do relacionamento entre o pediatra e a família. Durante as...
Leia mais- 20 de novembro de 2020
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Conseguir entender e acompanhar as fases do desenvolvimento infantil é um dos maiores desafios dos pais. E saiba, comparar o seu filho com outras crianças não é um método confiável para isso! Apesar de sabermos que cada criança é única e, por isso, tem o seu tempo de aprendizado e evolução, existem alguns marcos do desenvolvimento que são comuns a todos os pequenos durante fases específicas de suas vidas. Pensando nisso, separamos o artigo de hoje para conversarmos sobre como ocorre o desenvolvimento infantil e quais são as suas referências. Vamos lá? Como funciona o desenvolvimento infantil? O desenvolvimento infantil, de acordo com o psicólogo Jean Piaget, pode ser dividido em 4 estágios: sensório-motor (dos 0 aos 2 anos); pré-operatório (2 aos 7); operatório concreto (8 aos 12); operatório formal (a partir dos 12). Então… vamos por partes? 1. Estágio 1 (sensório-motor) Entre os 0 e 2 anos, a criança começa a tomar consciência do seu corpo e, portanto, a entender algumas sensações e reproduzi alguns movimentos. Então, nesse período, o bebê: começa a agir, após o primeiro mês e meio de vida, por vontade própria e não apenas por reflexos; começa a explorar e absorver informações sensoriais como os...
Leia mais- 19 de novembro de 2020
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Nos últimos anos, a educação positiva se tornou uma espécie de “moda” entre os pais. As aspas, aqui, foram de propósito. Afinal, não se trata de um hit passageiro, mas sim de uma abordagem de criação extremamente poderosa. O que acontece: nosso impulso, enquanto adultos e responsáveis por uma criança, é focar somente nas coisas que ela faz de errado, criticando-a minuciosamente por elas. O objetivo, então, é mudar esse padrão. Sendo assim, a ideia dessa linha educativa é, basicamente, concentrar-se nos pontos fortes do filho, ao invés de tentar corrigir os seus pontos fracos, e oferecer a ele um ambiente responsivo e interativo para que ele prospere mais. Para saber tudo sobre a disciplina positiva e como aplicá-la no dia-a-dia, é só continuar conosco! Afinal: o que é a educação positiva? As origens dessa filosofia vêm do psicólogo austríaco Alfred Alder que, em 1900, consolidou a Psicologia Individual e defendeu que, quando se trata da educação dos filhos, ela deve ser feita por meio de empatia, conexão e parceria entre eles e seus pais. Surgiu-se, então, um novo estilo parental conhecido como educação positiva, disciplina positiva ou parentalidade positiva. Nela, a ideia é manter um relacionamento com os filhos...
Leia mais- 18 de novembro de 2020
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Receber o diagnóstico de autismo é um momento conflitante para toda a família, ainda mais se o paciente for uma criança. A reação imediata e mais comum a esse resultado é a famosa: “E agora, o que eu faço?”. São tantas as dúvidas sobre essa condição que, acredite, é natural que os pais e tutores fiquem completamente desnorteados com a notícia. Afinal: “Qual é o melhor tratamento?”, “Como será o futuro do meu filho?”, “Como devo comunicar o resultado para a família?” são só uma parcela do emaranhado de questões e medos que lhes surgem. Sendo assim, para tentarmos responder a essas e muitas outras perguntas sobre o universo do Transtorno do Espectro Autista (TEA), preparamos esse artigo com algumas noções do que serão os próximos passos após o diagnóstico. Vamos lá? Reação ao diagnóstico Cada família terá uma reação específica para o diagnóstico de autismo. Tudo depende do contexto, do ambiente e, claro, das relações e afetos entre os integrantes. Normalmente, as pessoas mais próximas à criança (principalmente os pais) já suspeitam de que algo de incomum possa estar acontecendo com o desenvolvimento dela. Afinal, foi por isso que elas procuraram por ajuda profissional. Porém, isso não torna o...
Leia mais- 10 de novembro de 2020
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Você já reparou que o autismo é frequentemente definido/descrito por meio de déficits? Afinal, a desconfiança em torno desse transtorno começa quando a criança “demora mais tempo que as outras” para se comunicar, ou se expressar. Notar os pontos negativos não só do TEA, mas de qualquer outro transtorno, é relativamente normal e faz parte do processo. Isso acontece porque o sentimento de medo e frustração costuma ser mais presente do que o de conquista e aceitação. Porém, de uma coisa você pode ter certeza: pensar no autismo de forma leve e favorável é o primeiro passo para entendê-lo como um transtorno que sim, pode ter lados negativos, porém positivos também. Aliás, é deles que vamos falar hoje. Preparados? 1. Maior atenção aos detalhes Prestar maior atenção aos detalhes pode ser uma via de mão dupla. Afinal, pessoas que se concentram em minuciosidades podem perder a visão geral da situação. Porém, os benefícios de se atentar aos pormenores são enormes. Para se ter ideia, muitas empresas procuram contratar pessoas com TEA justamente porque sabem que elas podem encontrar erros e soluções mais rapidamente, além de cometerem pouquíssimos erros. Essa habilidade também permite que o paciente neurotípico aprenda mais rápido e...
Leia mais- 5 de novembro de 2020
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Diversos estudos apontam que grande parte das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) vivenciam certas experiências sensoriais de formas diferentes. Em outras palavras, pessoas com esse tipo de transtorno podem ser muito ou pouco sensíveis (hipersensíveis ou hiposensíveis) a estímulos como luz, temperatura, sons, comidas, roupas, cores etc. Isso acontece porque o cérebro se encontra imaturo e o processamento das informações, recebidas do ambiente por meio da visão, audição, tato, olfato, paladar, movimento e posição do corpo, não ocorre de forma adequada. Sendo assim, separamos o dia de hoje para conversar um pouco sobre essas questões sensoriais do autismo para: ajudar os pais e responsáveis a identificarem esse tipo de comportamento em seus pequenos; informar um maior número de pessoas sobre esse assunto; orientar as famílias sobre como proceder caso haja uma suspeita de hipersensibilidade ou hipossensibilidade. Vamos lá? Quais são os principais problemas sensoriais no autismo? 1. Visão Algumas crianças podem gostar MUITO de certas cores (principalmente aquelas mais brilhantes e chamativas), ou apertar/fechar os olhos quando expostas a elas, ou até mesmo à claridade. Dicas para lidar com a hipersensibilidade na visão: manter o ambiente um pouco mais escuro, com iluminação natural e/ou incandescente; oferecer à criança...
Leia mais- 23 de outubro de 2020
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A linguagem é uma das principais ferramentas de interação social na qual usamos estratégias para transmitir ideias, sentimentos e informações. É por meio do desenvolvimento dela que nos comunicamos de diversas formas, como gestos, línguas, fala, escrita, desenhos etc. A coordenação e a união dos diversos sons da língua (fonemas) formam as palavras. Para que haja compreensão da fala, é necessário que esta seja organizada em um sistema estrutural que segue as regras de cada língua. Como se não bastasse toda essa complexidade, a linguagem, para ser eficaz, precisa ser codificada e transmitida de forma que outras pessoas também a entendam. São elementos essenciais no desenvolvimento da linguagem a expressão (emissão) e a compreensão (recepção). As crianças com autismo normalmente têm dificuldades para dominar as complexas habilidades exigidas pela linguagem. Consequentemente, a sua capacidade social costuma ficar comprometida, ainda mais quando o diagnóstico do TEA é feito de forma tardia. Pensando nisso, preparamos esse texto com os principais desafios de linguagem e comunicação enfrentados pelas crianças com TEA. Dessa forma, a identificação precoce do transtorno se torna ainda mais fácil. Os desafios da linguagem no espectro autista Cada pessoa, principalmente quando falamos do TEA, possui suas próprias características, desafios e...
Leia mais- 22 de outubro de 2020
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A bronquiolite é uma infecção causada principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Ele afeta os bronquíolos, pequenas passagens de ar dos pulmões, deixando-os inchados e repletos de muco. Esse processo, consequentemente, pode obstruí-los e dificultar a respiração. Embora seja uma condição muito comum em crianças, ela também pode afetar adultos. Ela costuma ser mais recorrente durante o inverno e, geralmente, pode ser tratada sem complicações. Tipos Existem dois tipos principais de bronquiolite. São eles: viral - muito comum em bebês e, na maioria dos casos, é provocada pelo vírus sincicial respiratório (VSR); obliterante - é uma condição rara e perigosa que acomete mais os adultos. Sua principal consequência é a formação de cicatrizes nos bronquíolos. bloqueando as passagens de ar e criando uma obstrução das vias aéreas que não pode ser revertida. Causas A maioria dos casos de bronquiolite, como já explicamos, é causada pelo VSR. Este, por sua vez, é um vírus comum que infecta quase todas as crianças de até 2 anos de idade. São outros exemplos de vírus que podem provocar essa condição: adenovírus e influenza. Os surtos dessa doença geralmente ocorrem a cada inverno e, detalhe importante: durante essa estação, é possível que as pessoas sejam...
Leia mais- 17 de outubro de 2020
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E aí, como anda a vacinação de seu filho? E a sua e de seus familiares? Muito se fala em vacinas e o Dia Nacional da Vacinação para ajudar no combate de doenças específicas. Porém, você, quando leva seu filho para tomar as doses obrigatórias, já parou para pensar na importância deste ato? Afinal, costumamos fazê-lo no modo automático. Ao vacinar seu filho, você está cometendo um ato de amor e responsabilidade. Não só no âmbito individual, mas com toda a sociedade. Isso porque ao imunizar seu filho, além dele ficar protegido, você cria uma barreira para aquele vírus ou bactéria. Quando grande parcela da população de certo local estiver imune a determinado antígeno, ele não será mais capaz de se reproduzir e a tendência é que ele se desapareça. Foi isso o que aconteceu com a varíola em todo o mundo. Também com a poliomielite e o sarampo (até recentemente) no Brasil. E isso não é maravilhoso? Imagina se pudéssemos fazer isso com todas as doenças evitáveis por vacinas? Estaríamos livres de tanta coisa não é mesmo? Porém, temos que ter em mente que, mesmo nos casos em que as doenças ficaram controladas ou sumidas, não podemos relaxar e...
Leia mais- 30 de setembro de 2020
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Você já parou para pensar na importância do sono para a saúde? Pois saiba que ele tem uma função essencial: restaurar o cérebro e eliminar as toxinas acumuladas nos tecidos. Além disso, tudo o que aprendemos ao longo do dia é organizado e armazenado na memória durante o sono. Sendo assim, não é de se admirar o quanto ele é necessário para que todas essas funções neurológicas aconteçam! O problema é que temos visto cada vez mais crianças com dificuldades para dormir. Em pacientes com autismo, problemas dessa natureza são ainda mais frequentes. Pesquisas mostram que 40% a 80% das crianças com autismo têm, também, transtorno do sono associado. Pensando nisso, separamos o artigo de hoje para conversarmos sobre alguns dos quadros mais comuns relacionados à falta de descanso e por que eles acontecem. Vamos lá? Problemas relacionados ao sono: Em crianças com TEA, os problemas relacionados ao sono mais comuns são: padrões irregulares de sono e vigília - por exemplo, ficar acordado até muito tarde ou acordar muito cedo pela manhã; dormir menos do que o esperado para a idade, ou ficando acordado por mais de uma hora durante a noite; levantar e brincar, ou fazer barulhos por algumas...
Leia mais- 25 de setembro de 2020
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Crianças e adolescentes com autismo podem apresentar comportamentos desafiadores, como: agressividade, hiperatividade, automutilação, surtos de ansiedade e agitação. Muitas vezes, esses comportamentos representam um perigo para a saúde e integridade do indivíduo, além de poderem causar danos, estresse familiar e esgotamento do cuidador. É possível, porém, criar estratégias para evitar ou minimizar os comportamentos indesejados e é sobre isso que vamos falar hoje! Qual a função dos comportamentos desafiadores? Na maior parte das vezes, os comportamentos acontecem para servir a uma função ou produzir um resultado. Tentar compreender, então, o motivo pelo qual a criança se comporta de determinada maneira é o primeiro passo para a solução do problema. Se, por exemplo, o comportamento desafiador acontece para demonstrar o desejo por um brinquedo ou alimento, o caminho é substituir essa forma de “solicitação” por um meio de comunicação mais apropriado. Sem a intervenção adequada, os comportamentos tendem a piorar e se tornam mais difíceis de corrigir. É importante, portanto, agir rapidamente e com mais precisão. Vale ressaltar que, algumas vezes, os comportamentos podem ser um pedido de ajuda. Por trás do problema podem existir quadros médicos ou mentais que necessitam de tratamento específicos. Distúrbios do sono, alterações sensoriais, alergia, dor,...
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