A chegada do bebê é cheia de surpresas e as mudanças surgem a cada dia. A alimentação é um dos itens mais importantes e que mais gera dúvidas nas mamães.
Durante o 3° Congresso Brasileiro e 6° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica, foram abordados mitos e atualidades sobre a nutrição infantil. O tema é de grande relevância. Afinal, a alimentação adequada é “indiscutível na prevenção das doenças crônicas do adulto, assim como na prevenção das carências específicas da primeira infância à adolescência”, conforme orienta o Ministério da Saúde.
A pediatra Túlia Fadel selecionou alguns tópicos importantes sobre o assunto.
Alimentação complementar corresponde ao alimento nutritivo oferecido à criança em adição ao leite materno. A alimentação complementar oportuna deve ser introduzida a partir do sexto mês de vida que, de acordo com o Ministério da Saúde, é quando o organismo da criança já está preparado para receber comidinhas diferentes do leite materno.
Contudo, como o nome mesmo diz, seu papel é complementar o leite materno, e não substituí-lo. Além disso, a introdução dos novos alimentos deve ser lenta e gradual.
Uma correta alimentação do bebê consiste em: leite, materno ou fórmula, exclusivamente até o sexto mês e, apenas nesta fase, entrar na alimentação complementar, com muita cautela, de acordo com seu pediatra.
A amamentação pode facilitar o consumo de vegetais e frutas e a aceitação de uma variedade maior de alimentos saudáveis em idades futuras. Quanto maior a variedade de alimentos consumidos pela grávida, maior a chance das crianças aceitarem posteriormente outros alimentos.
Este método não inclui alimentação com colher. A criança deve pegar todos os alimentos com a própria mão.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orienta, diante de tantos trabalhos científicos do mundo todo, que o melhor é mesclar os métodos, deixar as crianças realmente terem o contato com os alimentos, mas não deixar de usar a colher. Ou seja, um pouco de cada. Pois apenas com o BLW a criança pode não ingerir a quantidade suficiente de alimentos para o seu crescimento adequado. Outro ponto destacado é o risco de asfixia com o método.
Mergulhar os alimentos em solução de hipoclorito para eliminar bactérias (2 gotas/1L de água) por 15 minutos, depois em solução de bicarbonato de sódio (1 colher de sopa/1L) por 15 minutos, para diminuir os agrotóxicos.
No último trimestre de gestação, o feto é capaz de detectar aromas do líquido amniótico (LA). Vários sabores são passados através do LA e leite materno como, por exemplo: vegetais, frutas e especiarias, inalantes como cigarro e perfumes.
É de extrema importância que a grávida tenha uma ingestão alta de ômega 3. Seja através da alimentação, e/ou vitaminas. Para esclarecer dúvidas e receber as orientações corretas, ela de conversar com uma obstetra ou pediatra.
É necessário oferecer o alimento de 6 a 15 vezes em média para melhor aceitação do sabor novo. Se a aceitação não for boa, aí é que devemos insistir mesmo.
Estilos de práticas alimentares dos pais:
Dentre os tipos citados, o melhor padrão de comportamento do cuidador é o responsivo.
A vitamina D e o ferro são de uso obrigatório até no mínimo dois anos de idade, devendo ser discutido com o pediatra da criança. Complexos vitamínicos só deverão ser usados se realmente for comprovada, por exames, a carência de algum nutriente.
Salgadinhos de pacote, refrigerantes, sucos artificiais, balas, bolos com recheios, frituras, bolachas recheadas.
Atenção: O alimento tipo petit suisse não deve ser dado nos primeiros anos de vida.
Para saber mais sobre assuntos como esse, acompanhe o Portal Convite à Saúde no site e redes sociais (Facebook e Instagram). Para ler saber mais sobre amamentação, seus benefícios e o que fazer na hora de voltar ao trabalho? Leia o artigo de Tulia Fadel, ‘Amamentação: a base da vida’.
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