A medicina veterinária integrativa é, na verdade, uma abordagem médica que abrange vários cuidados que dizem respeito aos animais de estimação. Ela é bacana porque combina o melhor da medicina convencional com as terapias complementares e alternativas.
Essa prática se baseia no tratamento do bichinho como um todo. Ou seja: considera cada pet como um indivíduo único e singular. Além disso, também incentiva a parceria entre o tutor e o veterinário, em que as observações e relatos do primeiro tornam-se essenciais para o sucesso do tratamento escolhido pelo segundo.
Quando aproveitamos de todas as opções terapêuticas adequadas para alcançar o bem-estar ideal dos animais de estimação, garantimos também que eles vivam por mais tempo de maneira mais saudável e feliz.
A ênfase está no uso de todas as terapias/métodos de medicina alternativa razoáveis, trabalhando em conjunto para prevenir e tratar as doenças de um jeito efetivo. E isso não seria possível usando apenas um único método.
A medicina veterinária integrativa foi concebida, então, para:
- reduzir as doses medicamentosas;
- minimizar os efeitos colaterais;
- maximizar o sucesso do tratamento em menor tempo;
- melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O médico veterinário que usa terapias que não fazem parte da medicina convencional, e as combina com tratamentos tradicionais, é um médico veterinário integrativo. O futuro da medicina veterinária reside na integração.
Por uma medicina veterinária apenas, aquela que funciona
As terapias complementares e alternativas da medicina veterinária integrativa incluem:
- nutrologia terapêutica;
- acupuntura;
- ozonioterapia;
- fitoterapia chinesa;
- tuiná;
- quiropraxia;
- fisioterapia;
- suplementação nutricional;
- reiki;
- cromoterapia e cromopuntura;
- entre tantas outras.
Todas essas terapias tratam o corpo como um todo e, como tal, podem ser referidas pelo termo genérico “holístico”. Isso significa que elas o entendem como um todo integrado e o consideram, com todos os seus órgãos e sistemas, ao formular um plano de tratamento.
Elas são projetadas para estimular mecanismos homeostáticos (que buscam o equilíbrio do organismo) adaptativos, e/ou fornecer substâncias endógenas (produzidas pelo corpo) através das quais o corpo pode curar a si próprio.
Buscar o equilíbrio ANTES que a doença se instale é primordial
É por isso que a Medicina Veterinária Integrativa enfatiza a prevenção, seja ela quando se evita a ocorrência da doença, seja diagnosticando-a precocemente e tratando-a em seus estágios iniciais.
Desta maneira, ela minimiza o uso exagerado de medicamentos e traz ao seu pet bem estar e longevidade com muita qualidade.
Gostou do texto? Visite Saúde do Animal e saiba como manter a saúde do seu melhor amigo. Nossos veterinários e especialistas têm muito para contribuir. Acesse, também, nosso Facebook, Instagram e Twitter para ficar por dentro de tudo sobre o universo pet.
Médica veterinária, especialista em nutrição e medicina integrativa. Atende em domicílio em São Paulo.
1 Comentário
Parabéns. Muito elucidativo