Antes de começar a falar sobre a gripe, é importante entender a diferença entre ela e outras infecções respiratórias comuns. Apesar de terem muitos sintomas semelhantes, a gripe, o resfriado e a COVID-19 são causadas por vírus diferentes e cada uma tem suas particularidades.
A forma de transmissão das infecções respiratórias é por meio de:
A gripe é causada pelo vírus influenza e seu quadro é mais grave que o do resfriado comum.
O paciente geralmente apresenta febre, mal estar, dor de garganta, coriza, dor de cabeça e tosse. Os sintomas duram em torno de sete dias, porém a tosse pode se prolongar por semanas.
Outra diferença importante é que a gripe pode apresentar complicações graves, especialmente em crianças, idosos e pessoas com o sistema imune comprometido. Pode ocorrer, também, sinusite, pneumonia e até óbito.
Existem três tipos de vírus Influenza que acometem o ser humano: A, B e C.
Na gripe, o tratamento tem o objetivo de aliviar os sintomas. Medicamentos antivirais são utilizados apenas em casos complicados, como na gripe suína (Oseltamivir).
A melhor forma de prevenção contra a gripe é a vacinação. Ela é disponibilizada todo ano, gratuitamente, para os grupos de risco. Na rede privada, ela é disponível para a população em geral.
Os agentes mais comuns do resfriado são os rinovírus. A infecção é mais comum em crianças, que chegam a ter 8 a 10 resfriados por ano.
O quadro respiratório é, na maioria das vezes, benigno e autolimitado.
Ele se inicia com mal estar, dor de garganta, nariz escorrendo ou entupido, espirros e tosse. Além disso, as crianças podem apresentar febre baixa, fadiga, falta de apetite, dores no corpo e na cabeça.
Em algumas crianças, o resfriado pode se complicar com otite, sinusite e pneumonia bacteriana. Em pacientes com asma, o resfriado pode piorar o quadro respiratório.
No resfriado, o tratamento é focado em controlar a febre e aliviar os sintomas.
O novo coronavírus (SARS-CoV-2) provoca sintomas gripais como febre alta, tosse, dor de garganta, dores musculares e dificuldades para respirar. A maioria das pessoas, no entanto, apresenta um quadro leve e sem complicações.
Em cerca de 20% dos casos, os pacientes evoluem com quadros respiratórios graves, que podem se agravar para o óbito.
Não existe tratamento estabelecido para o coronavírus, porém vários medicamentos estão sendo testados em todo o mundo.
Para prevenir a infecção pelo COVID19, as principais medidas são o isolamento social, medidas de higiene, etiqueta respiratória e uso de máscara.
A tabela abaixo destaca as principais diferenças entre o resfriado, a gripe e a COVID19:
Sinais e sintomas | Coronavírus (COVID-19) | Influenza (Gripe) | |
---|---|---|---|
Febre | Frequente | Frequente | Rara |
Dor no corpo | Pouco frequente | Muito frequente | Pouco frequente |
Calafrios | Pouco frequente | Frequente | Raro |
Dor de cabeça | Pouco frequente | Muito frequente | Raro |
Tosse | Muito frequente | Muito frequente | Pouco frequente |
Cansaço | Pouco frequente | Pouco frequente | Frequente |
Nariz entupido | Pouco frequente | Frequente (no início do quadro) | Pouco frequente |
Dor de garganta | Pouco frequente | Frequente | Pouco frequente |
Dificuldade para respirar | Frequente (após 5 a 6 dias do início do quadro) | Pouco frequente (ocorre em quadros graves) | Inexistente |
Para prevenir a gripe, o resfriado e a COVID19, as recomendações principais são:
Importante:
No caso da gripe, a principal medida é a vacinação! Especialmente durante a pandemia do COVID19, a vacina é de extrema importância para evitar os casos de gripe e, principalmente, as co-infecções.
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